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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Vida após a morte



O que há do outro lado da vida? O que diz a ciência? É possível ter contato com quem já morreu? A incrível história de uma adolescente que intriga os médicos. Para a medicina convencional, um caso de epilepsia. Mas para um médico especialista, espíritos que tentam se comunicar. Em outro caso, pai e mãe que garantem se corresponder com o filho morto em um acidente. E ainda, um homem que afirma ter passado horas em um necrotério dado como morto.

A vida e a morte. Desde o nascimento do homem, um mistério espera para ser desvendado. O que é morte? O que acontece quando o corpo é tomado pela ausência de batimentos? A ciência tenta identificar como pessoas consideradas clinicamente mortas, de repente abrem os olhos e retornam à vida. Célia é paisagista e tem  47 anos de idade. Para ela a morte não significa o fim. Desde pequena ela afirma conversar com espíritos de pessoas que já se foram, ou como ela mesmo diz, almas que já desencarnaram. A certeza de que as conversas com pessoas mortas não eram frutos de sua imaginação, só viria anos depois quando Célia viveu uma  experiência de quase morte. Relatos como o de Célia são frequentes. Cada  pessoa tem uma maneira única de descrever o momento da passagem da vida para a morte.

Ficção? Realidade? É exatamente isto que a ciência tenta desvendar. Dr. Sérgio Felipe é médico psiquiatra e há anos trata casos que a medicina tradicional não consegue explicar. Raquel e Maria Rita são voluntárias e fazem parte da equipe do Dr. Felipe. Elas ajudam nos experimentos que tentam provar a existência de espíritos, ou melhor, de vida após a morte. Em uma sala que simula uma unidade de terapia intensiva, as duas voluntárias são  monitoradas. O objetivo é que elas entrem em transe. Raquel e Maria Rita  se definem como médiuns. Segundo elas, emprestam o corpo para dar voz aos espíritos. O especialista quer constatar o que acontece no corpo das voluntárias. O que sentem as duas mulheres que afirmam incorporar espíritos de pessoas que já se foram ? Para o especialista, a constatação das alterações físicas significa um avanço. Um elo embrionário de ligação entre a ciência e o mundo espiritual. A cada evidência um novo mistério é solucionado. É a nova face da ciência onde nem tudo pode ser comprovado.Paola tem dezesseis anos. Há três sofre de crises nervosas classificadas pela medicina como epléticas. Mas nem mesmo a ciência consegue achar a cura para Paola. Aos treze anos de idade ela teve uma crise classificada pelos médicos como epilética, a partir daí ela nunca mais se livrou das crises. Há poucos meses, Paola começou a frequentar o consultóro do Dr. Sérgio, que avalia as crises de Paola de uma maneira que a medicina convencional não consegue dimensionar. Durante a entrevista com Paola nossa equipe é surpreendida por uma de suas crises. Paola parece não ser a mesma adolescente do início da entrevista. Frágil, ela parece assustada sem entender muito bem o que aconteceu. Os pais acostumados a presenciar situações semelhantes tranquilizam Paola. Com medo a adolescente pede a presença do Dr. Sergio.

Os pais de Paola contam que no início, tudo parecia contornável. Achavam que o tratamento com medicamentos para epiléticos deveria resolver o problema, mas aos poucos as crises aumentaram e se transformaram. Os médicos já não conseguiam identificar se as crises de Paola eram somente eplepsia. Paola ficou um mês e meio internada, mas os médicos não conseguiram controlar as crises. Foi quando os pais decidiram procurar o Dr. Sérgio Felipe.

Na história da medicina, quando o coração de um ser humano para de bater significa que estamos mortos.
Para a ciência, a simples constatação de que o corpo não é mais comandado pelo cérebro, já basta como prova. Na contramão da ciência, a ausência de batimentos marca uma nova etapa,  um recomeço. É neste cenário que surgem novas dúvidas: qual o momento exato da morte? Quando a alma deixa nosso corpo? O que acontece depois? 

Em 2002 Agnaldo Santos foi vítima de uma tentativa de homicídio. A experiência mudaria para sempre a vida dele. Agnaldo afirma de que foi declarado morto e levado para o necrotério de um hospital de Osasco. Ele achou que nunca mais voltaria a andar. Durante nossa entrevista, ele relembra o que teria sido o momento mais importante de sua vida quando ultrapassou a barreira entre a vida e a morte. Em 2002 Agnaldo Santos sofreu uma tentativa de homicídio, recebeu três facadas e depois de horas no hospital, ele afirma que os médicos tinham certeza que ele estava morto. O hospital de Osasco não confirma a versão de Agnaldo.

O que dizem os cientistas e médicos diante de relatos tão surpreendentes como o de agnaldo? Para o diretor da unidade de psiquiatria do hospital das clínicas, Dr. Frederico Leão, a ciência trabalha com evidências. para o neurocirurgião Jorge Pagura, as versões de quem diz ter conhecido o outro lado da vida são semelhantes.

A ciência tem uma teoria. No momento exato da morte o nosso cérebro é bombardeado durante aproximadamente de 30 segundos a três minutos. Com a saída do sangue e a diminuição dos níveis de oxigênio, as células disparam um último impulso elétrico. Começa um  efeito  em cascata, que aumenta intensivamente a atividade do cérebro. Esta explosão cerebral é conhecida como “eqm” ou experiência quase morte, que segundo os médicos, pode ser a explicação de sensações como  flutuar sobre o corpo ou  enxergar luzes.

Nossa equipe segue para a cidade de Suzano no interior de São Paulo. Temos um encontro marcado com Rosa Miriam Batista, terapêuta que afirma ter contato com pessoas que já morreram . Hoje rosa consegue falar com naturalidade sobre suas visões e conexão com os que já se foram, mas quando criança teve dificuldade em encarar com tranquilidade tudo o que diz enxergar. Ela afirma até hoje conversar com mortos e carrega na memória lembranças de outras vidas.
Há um ano uma tragédia mudou  definitivamente a vida de João e Maria Del Carmem. Luis, o filho mais velho do casal, morreu em um acidente de carro. Era o início de uma dor que os pais já sabiam bem como era.
Luis, não foi o primeiro filho do casal a morrer. Pela segunda vez os dois, pai e mãe, teriam que unir forças para  superar o sofrimento inexplicável da perda de um filho.

Luis tinha 18 anos quando morreu. Era um adolescente extrovertido e tinha muitos amigos. A morte repentina arrasou a família que se agarrou na religião para amenizar a dor. Meses depois, o conforto chega através de  uma notícia vinda de um centro espírita frequentado por João e Maria Del Carmem. Médiuns dizem ter notícias de Luis, psicografam, interpretam, transcrevem  mensagens do filho que se foi.

Emocionado o pai lê um dos trechos das cartas que já somam dezenas e servem como um fio de esperança e conforto para o casal. É uma maneira de aliviar o sofrimento, matar a saudade de Luis, que foi tirado de forma violenta do convívio da família. Para os pais de Luis a ideia de que o filho vive uma outra vida no plano espiritual  é inconstestável. Fé? Alternativa para superar a dor?  Ou simplesmente fuga? Aos olhos da ciência a única verdade comprovada é a dúvida.

vídeos da reportagem
http://www.sbt.com.br/conexaoreporter/videos/Default.asp?id=8e2b45d280658835ff9613cbfc72b723
http://www.sbt.com.br/conexaoreporter/videos/Default.asp?id=9217a6f3edf2f971807caf24e685911b
http://www.sbt.com.br/conexaoreporter/videos/Default.asp?id=bfd6fbcb106e6f4a1ac6e8b920822e3a
http://www.sbt.com.br/conexaoreporter/videos/Default.asp?id=3e92ee85ee5ae32eb2bce5181cee7462

Fonte : http://www.sbt.com.br/conexaoreporter/

Assisti essa reportagem ontem no sbt, achei muito interessante, antigamente não era muito falado desse tipo de assunto, mais hoje em dia se tornou, natural interessante e curioso falar disso.

 Continuando o assunto achei essa reportagem também mais da revista veja.

Vida após morte




Se você pretende ser imortal, cuide bem daqueles
que continuarão a carregar seu
DNA, com carinho,
amor e, principalmente, dedicação"

Muitos cientistas, talvez a maioria, não acreditam em Deus, muito menos na vida após a morte. Os argumentos não são fáceis de contestar. Um professor de matemática me perguntou o que existia de mágico no número 2. "Por que você não acredita que teremos três ou quatro vidas, cada uma num estágio superior?" O que faria sentido, disse ele, seriam os números zero, 1 e infinito. Zero vida seria a morte; uma vida, aquela que temos; e infinitas vidas, justamente a visão hinduísta e espírita.
Outro dia, um amigo biólogo me perguntou se eu gostaria de conviver bilhões de anos ao lado dos ectoplasmas de macaco, camundongo, besouro e formiga, trilhões de trilhões de vidas após a morte. "Você vai passar a eternidade perguntando: ‘É você, mamãe?’, até finalmente encontrá-la." Não somos biologicamente tão superiores aos animais como imaginávamos 2 000 anos atrás. "É uma arrogância humana", continuou meu amigo biólogo, "achar que só nós merecemos uma segunda vida."
O cientista Carl Sagan adverte, como muitos outros, que vida só se tem uma e que devemos aproveitar ao máximo a que temos. "Carpe diem", ensinava o ator Robin Williams, "curtam o sexo e o rock and roll." Sociólogos e cientistas políticos vão argumentar que o céu é um engenhoso truque das classes religiosas para manter as massas "bem-comportadas e responsáveis".
Aonde eu quero chegar é que, dependendo de sua resposta a essa questão, seu comportamento em terra será criticamente diferente. Resolver essa dúvida religiosa logo no início da vida adulta é mais importante do que se imagina. Obviamente, essa questão tem inúmeros ângulos e dimensões mais completas do que este curto ponto de vista, mas existe uma dimensão que poucos discutem, o que me preocupa. Eu, pessoalmente, acredito na vida após a morte. Acredito que existem até provas científicas compatíveis com as escrituras religiosas. A genética mostra que você continuará vivo, depois de sua morte, no DNA de seus filhos. Seu DNA poderá ser eterno, ele continuará "vivo" em nossa progênie, nos netos e bisnetos. "Nossa" vida continua; geração após geração, teremos infinitas vidas, como pregam os espíritas e os hindus.
Mais interessante ainda, seus genes serão lentamente misturados, através do casamento de filhos e netos, com praticamente os de todos os outros seres humanos da Terra. Seremos lentamente todos irmãos ou parentes, uma grande irmandade, como rezam muitos textos místicos e religiosos. Por isso, precisamos ser mais solidários, fraternos uns com os outros, e perdoar, como pregam todas as religiões. A pessoa que hoje você está ajudando ou perseguindo poderá vir a ser o bisavô daquela moça que vai um dia se casar com seu bisneto.
Seremos todos um, católicos, anglicanos, protestantes, negros, árabes e judeus, sem guerras religiosas nem conflitos raciais. É simplesmente uma questão de tempo. Por isso, temos de adotar um estilo de vida "bem-comportado e responsável", seguindo preceitos éticos e morais úteis às novas gerações.
Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia-a-dia, mas nunca à custa de nossos filhos, deixando um planeta poluído, cheio de dívidas públicas e previdenciárias para eles pagarem. Estamos deixando um mundo pior para nós mesmos, são nossos genes que viverão nesse futuro. Inferno nessa concepção é deixar filhos drogados, sem valores morais, sem recursos, desempregados, sem uma profissão útil e social. Se não transmitirmos uma ética robusta a eles, nosso DNA terá curta duração.
"Estar no céu" significa saber que seus filhos e netos serão bem-sucedidos, que serão dignos de seu sobrenome, que carregarão seus genes com orgulho e veneração. Ninguém precisa ter medo da morte sabendo que seus genes serão imortais. Assim fica claro qual é um dos principais objetivos na vida: criar filhos sadios, educá-los antes que alguém os "eduque" e apoiá-los naquilo que for necessário. Por isso, as mulheres são psicologicamente mais bem resolvidas quanto a seu papel no mundo do que os homens, com exceção das feministas.
Homens que têm mil outros objetivos nunca se realizam, procurando a imortalidade na academia ou matando-se uns aos outros. Se você pretende ser imortal, cuide bem daqueles que continuarão a carregar seu DNA, com carinho, amor e, principalmente, dedicação. 

O TEXTO ABAIXO FOI COPIADO DO FÓRUM - RELATÓRIO ALFA, O QUAL REPRODUZ UMA MATÉRIA DA REVISTA VEJA, DE MAIO DE 2005.

Os Vivos e as outras Vidas


É possível que a existência humana, tão complexa e rica, se dissolva quando o coração pára ? Com uma resposta prática para essa questão crucial e a promessa de comunicação direta com os mortos, o Espiritismo tornou-se a religião – ou, pelo menos, a segunda opção religiosa – de 40 milhões de Brasileiros.
..............................
Gabriela Carelli, Editora

O homem passa boa parte do tempo projetando o futuro. Descobrir o mundo, aprender novas lições, apaixonar-se, gerar e criar filhos, perseguir objetivos, aspirar à felicidade. Tudo isso compõe um ritual de celebração da vida e torna tão rica a aventura humana que uma reflexão crucial se impõe: é possível que a existência, tão complexa, se dissolva feito fumaça assim que o coração e o cérebro param de funcionar? Desde tempos imemoriais o homem se recusa a acreditar nessa fatalidade. Todas as religiões, sem exceção, enxergam na morte o início de outro tipo de existência, que começaria pela sobrevivência de uma parte da essência humana – chame-se a ela de alma, espírito ou qualquer outro nome. A crença na vida após a morte é universal. Os brasileiros, claro, não são exceção. Entre nós, talvez mais do que entre outros povos, não apenas se crê na eternidade da alma, mas se dá como certo que a reencarnação e a comunicação com os mortos são possíveis.

Há nisso um sincretismo religioso tipicamente brasileiro. De acordo com o IBGE, 72% dos brasileiros declaram-se católicos, e a doutrina da Igreja Católica não concebe a comunicação direta entre mortos e vivos. Pelo menos não entre mortais comuns e mortos idem. A comunicação entre santos e mortais é admitida pela doutrina católica. Mas apenas quando ocorre um milagre. Coisa rara, como se sabe. Na prática, boa parte desse contingente católico também dirige sua fé ou sofre a influência de outro credo que cresce no Brasil : o Espiritismo. Segundo essa doutrina, codificada em 1857, na França, por Allan Kardec – pseudônimo do pedagogo Hippolyte Léon Denizard Rivail –, a alma de todo ser humano morto reencarna tantas vezes quantas forem necessárias para que, devido às boas ações, ela se purifique. Quando atinge o patamar mais alto, torna-se um espírito puro, livre de imperfeições, e não mais retorna ao corpo físico. O Espiritismo também crê que, com algum treino, qualquer pessoa pode se comunicar com os mortos. A questão é : Para que fazer isso ? Há várias respostas possíveis. A primeira é receber conselhos e orientação daqueles que já superaram os constrangimentos da existência corpórea. A segunda diz respeito à dor humana. Imagine uma mãe que chora a perda de um filho. Pode haver mais conforto que um contato espiritual, no qual ele lhe assegura que passa bem na vida póstuma ?

No princípio era o medo. E o medo se fez crença. Para o sociólogo alemão Max Weber (1864-1920) essa seria a maneira mais simples de explicar o surgimento das religiões nas sociedades humanas. Por temor à fome, aos perigos e à morte, em determinada fase de sua evolução cultural, a humanidade apegou-se ao fervor religioso. Com ele veio a crença na vida eterna e no renascimento da alma e até do corpo físico em uma ou sucessivas existências. Veio também a idéia de que é possível a comunicação entre vivos e mortos. De uma maneira ou de outra, as convicções acima estão presentes em quase todas as religiões, mesmo nas que renegam essas facetas. Quando um católico reza para um santo de sua devoção ou quando, em caso de milagre, uma figura sagrada lhe aparece em carne e osso ou em forma éterea, está se dando uma espécie de comunicação entre vivos e mortos. Os Budistas negam a existência de uma alma substantiva, mas acreditam na transmigração do carma – conjunto das ações dos homens e suas conseqüências – em algo que só pode ser definido como espírito.


O Brasil sobressai nas estatísticas mundiais como a pátria do Espiritismo de inspiração kardecista – nome que deriva do francês Allan Kardec, estudioso positivista do fim do século XIX que produziu uma versão cientificista dos fenômenos religiosos focados na vida depois da morte. Segundo a FEB, mais de 40 milhões de pessoas seguem a doutrina de Allan Kardec no Brasil. Apenas 2% dos brasileiros se dizem Espíritas nos censos oficiais. A imensa maioria simplesmente acrescenta, sem drama de consciência, os ensinamentos de Kardec aos das religiões que professam oficialmente. Funcionam no país 10.000 Sociedades Espíritas. Eles eram apenas 3 000 no começo dos anos 90. Duzentas editoras publicam somente livros voltados para a Comunidade Espírita. Já foram vendidos 22 milhões de exemplares de sete livros escritos por Allan Kardec no Brasil.

A razão do sucesso é a mesma que alavanca esse tipo de crença em todo o mundo – e alavancou no passado: a rejeição da idéia de que o sofrimento, o som e a fúria sem significado da vida humana possam ser totalmente em vão.

"O Espiritismo conforta seus seguidores porque oferece explicações para todas as mazelas da vida e coloca o sofrimento como uma forma de purificação da alma", diz Antonio Flávio Pierucci, sociólogo especialista em religiões da Universidade de São Paulo. O Espiritismo é mais direto, mas oferece um produto bastante similar ao das demais religiões. Todas prometem um mundo melhor além-túmulo, em geral em contato próximo com o esplendor do Divino. O que o Espiritismo tem de próprio, ainda que não seja um monopólio seu, é o fato de acenar com a certeza de que, no futuro, haverá outras vidas, quantas forem necessárias, para tirar as manchas da alma. "A doutrina católica não ensina aos fiéis como lidar com a dor que os mortos deixam nos vivos nem explica as injustiças da vida. O sucesso do Espiritismo deriva justamente dessa capacidade", diz o frei Luiz Carlos Susin, professor de teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

A crença maciça na reencarnação e na comunicação com os mortos não é um privilégio brasileiro. Uma pesquisa recente mostrou que 51% dos americanos acreditam em espíritos e 27% crêem em reencarnação. O que nos diferencia são a respeitabilidade alcançada por essas crenças na sociedade brasileira e as dimensões do Espiritismo no País.

Nos Estados Unidos, os negros e os índios cultivavam práticas semelhantes, mas elas foram perseguidas até a extinção pelos protestantes – para eles, o conceito de encarnação era coisa do diabo, não de espíritos.

Conclui Ceres Medina, antropóloga
Fonte: Revista Veja 

Filmes sobre vida após a morte :

1. Ghost  (( é muito lindo recomendo))
2. O Sexto Sentido (( da muito medo rsrs assisti mais morri de medo uiii ))
3. Os Outros (( da medo também rsrs recomendo mais não assista de noite ))
4. Amor Além da Vida (( é perfeito esse assisti  muito ele recomendo e muito ))
5. Cidade dos Anjos (( há é lindo demais para quem adora filmes romanticos e acredita em amor esse é o filme ideial))
6. A Casa dos Espíritos (( esse ainda não assisti mais parece ser muito bom, vo assistir ^^ ))
7. O Mistério da Libélula (( muito bom recomendo também ))
8. Um Olhar do Paraíso ((tambem ainda não assisti mais to anciosa pra assistir ele, parece ser muito bom  ))
9. Minha Vida na Outra Vida (( também vou assistir ^^ ))
10. Nosso Lar (( ainda não vi quase vi ele no cinema mais tava anciosa pra ver resident evil rsrs mais vo ver ele ^^ )
11. E se fosse verdade ( não poderia deixar de falar desse filme eh claro é um dos melhores filmes que já vi assisti mais de 8 vezes esse filme e ainda to procurando ele pra comprar é muito bom mesmo, incluse coloquei ele online no outro blog)
Espero que tenham gostado desse post, sei que fico enorme mais quando impolgo no assunto não tem jeito rsrs, espero que gostem também dos filmes ^^.
 

 
 Fonte: Imagens do Google

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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Vida após a morte



O que há do outro lado da vida? O que diz a ciência? É possível ter contato com quem já morreu? A incrível história de uma adolescente que intriga os médicos. Para a medicina convencional, um caso de epilepsia. Mas para um médico especialista, espíritos que tentam se comunicar. Em outro caso, pai e mãe que garantem se corresponder com o filho morto em um acidente. E ainda, um homem que afirma ter passado horas em um necrotério dado como morto.

A vida e a morte. Desde o nascimento do homem, um mistério espera para ser desvendado. O que é morte? O que acontece quando o corpo é tomado pela ausência de batimentos? A ciência tenta identificar como pessoas consideradas clinicamente mortas, de repente abrem os olhos e retornam à vida. Célia é paisagista e tem  47 anos de idade. Para ela a morte não significa o fim. Desde pequena ela afirma conversar com espíritos de pessoas que já se foram, ou como ela mesmo diz, almas que já desencarnaram. A certeza de que as conversas com pessoas mortas não eram frutos de sua imaginação, só viria anos depois quando Célia viveu uma  experiência de quase morte. Relatos como o de Célia são frequentes. Cada  pessoa tem uma maneira única de descrever o momento da passagem da vida para a morte.

Ficção? Realidade? É exatamente isto que a ciência tenta desvendar. Dr. Sérgio Felipe é médico psiquiatra e há anos trata casos que a medicina tradicional não consegue explicar. Raquel e Maria Rita são voluntárias e fazem parte da equipe do Dr. Felipe. Elas ajudam nos experimentos que tentam provar a existência de espíritos, ou melhor, de vida após a morte. Em uma sala que simula uma unidade de terapia intensiva, as duas voluntárias são  monitoradas. O objetivo é que elas entrem em transe. Raquel e Maria Rita  se definem como médiuns. Segundo elas, emprestam o corpo para dar voz aos espíritos. O especialista quer constatar o que acontece no corpo das voluntárias. O que sentem as duas mulheres que afirmam incorporar espíritos de pessoas que já se foram ? Para o especialista, a constatação das alterações físicas significa um avanço. Um elo embrionário de ligação entre a ciência e o mundo espiritual. A cada evidência um novo mistério é solucionado. É a nova face da ciência onde nem tudo pode ser comprovado.Paola tem dezesseis anos. Há três sofre de crises nervosas classificadas pela medicina como epléticas. Mas nem mesmo a ciência consegue achar a cura para Paola. Aos treze anos de idade ela teve uma crise classificada pelos médicos como epilética, a partir daí ela nunca mais se livrou das crises. Há poucos meses, Paola começou a frequentar o consultóro do Dr. Sérgio, que avalia as crises de Paola de uma maneira que a medicina convencional não consegue dimensionar. Durante a entrevista com Paola nossa equipe é surpreendida por uma de suas crises. Paola parece não ser a mesma adolescente do início da entrevista. Frágil, ela parece assustada sem entender muito bem o que aconteceu. Os pais acostumados a presenciar situações semelhantes tranquilizam Paola. Com medo a adolescente pede a presença do Dr. Sergio.

Os pais de Paola contam que no início, tudo parecia contornável. Achavam que o tratamento com medicamentos para epiléticos deveria resolver o problema, mas aos poucos as crises aumentaram e se transformaram. Os médicos já não conseguiam identificar se as crises de Paola eram somente eplepsia. Paola ficou um mês e meio internada, mas os médicos não conseguiram controlar as crises. Foi quando os pais decidiram procurar o Dr. Sérgio Felipe.

Na história da medicina, quando o coração de um ser humano para de bater significa que estamos mortos.
Para a ciência, a simples constatação de que o corpo não é mais comandado pelo cérebro, já basta como prova. Na contramão da ciência, a ausência de batimentos marca uma nova etapa,  um recomeço. É neste cenário que surgem novas dúvidas: qual o momento exato da morte? Quando a alma deixa nosso corpo? O que acontece depois? 

Em 2002 Agnaldo Santos foi vítima de uma tentativa de homicídio. A experiência mudaria para sempre a vida dele. Agnaldo afirma de que foi declarado morto e levado para o necrotério de um hospital de Osasco. Ele achou que nunca mais voltaria a andar. Durante nossa entrevista, ele relembra o que teria sido o momento mais importante de sua vida quando ultrapassou a barreira entre a vida e a morte. Em 2002 Agnaldo Santos sofreu uma tentativa de homicídio, recebeu três facadas e depois de horas no hospital, ele afirma que os médicos tinham certeza que ele estava morto. O hospital de Osasco não confirma a versão de Agnaldo.

O que dizem os cientistas e médicos diante de relatos tão surpreendentes como o de agnaldo? Para o diretor da unidade de psiquiatria do hospital das clínicas, Dr. Frederico Leão, a ciência trabalha com evidências. para o neurocirurgião Jorge Pagura, as versões de quem diz ter conhecido o outro lado da vida são semelhantes.

A ciência tem uma teoria. No momento exato da morte o nosso cérebro é bombardeado durante aproximadamente de 30 segundos a três minutos. Com a saída do sangue e a diminuição dos níveis de oxigênio, as células disparam um último impulso elétrico. Começa um  efeito  em cascata, que aumenta intensivamente a atividade do cérebro. Esta explosão cerebral é conhecida como “eqm” ou experiência quase morte, que segundo os médicos, pode ser a explicação de sensações como  flutuar sobre o corpo ou  enxergar luzes.

Nossa equipe segue para a cidade de Suzano no interior de São Paulo. Temos um encontro marcado com Rosa Miriam Batista, terapêuta que afirma ter contato com pessoas que já morreram . Hoje rosa consegue falar com naturalidade sobre suas visões e conexão com os que já se foram, mas quando criança teve dificuldade em encarar com tranquilidade tudo o que diz enxergar. Ela afirma até hoje conversar com mortos e carrega na memória lembranças de outras vidas.
Há um ano uma tragédia mudou  definitivamente a vida de João e Maria Del Carmem. Luis, o filho mais velho do casal, morreu em um acidente de carro. Era o início de uma dor que os pais já sabiam bem como era.
Luis, não foi o primeiro filho do casal a morrer. Pela segunda vez os dois, pai e mãe, teriam que unir forças para  superar o sofrimento inexplicável da perda de um filho.

Luis tinha 18 anos quando morreu. Era um adolescente extrovertido e tinha muitos amigos. A morte repentina arrasou a família que se agarrou na religião para amenizar a dor. Meses depois, o conforto chega através de  uma notícia vinda de um centro espírita frequentado por João e Maria Del Carmem. Médiuns dizem ter notícias de Luis, psicografam, interpretam, transcrevem  mensagens do filho que se foi.

Emocionado o pai lê um dos trechos das cartas que já somam dezenas e servem como um fio de esperança e conforto para o casal. É uma maneira de aliviar o sofrimento, matar a saudade de Luis, que foi tirado de forma violenta do convívio da família. Para os pais de Luis a ideia de que o filho vive uma outra vida no plano espiritual  é inconstestável. Fé? Alternativa para superar a dor?  Ou simplesmente fuga? Aos olhos da ciência a única verdade comprovada é a dúvida.

vídeos da reportagem
http://www.sbt.com.br/conexaoreporter/videos/Default.asp?id=8e2b45d280658835ff9613cbfc72b723
http://www.sbt.com.br/conexaoreporter/videos/Default.asp?id=9217a6f3edf2f971807caf24e685911b
http://www.sbt.com.br/conexaoreporter/videos/Default.asp?id=bfd6fbcb106e6f4a1ac6e8b920822e3a
http://www.sbt.com.br/conexaoreporter/videos/Default.asp?id=3e92ee85ee5ae32eb2bce5181cee7462

Fonte : http://www.sbt.com.br/conexaoreporter/

Assisti essa reportagem ontem no sbt, achei muito interessante, antigamente não era muito falado desse tipo de assunto, mais hoje em dia se tornou, natural interessante e curioso falar disso.

 Continuando o assunto achei essa reportagem também mais da revista veja.

Vida após morte




Se você pretende ser imortal, cuide bem daqueles
que continuarão a carregar seu
DNA, com carinho,
amor e, principalmente, dedicação"

Muitos cientistas, talvez a maioria, não acreditam em Deus, muito menos na vida após a morte. Os argumentos não são fáceis de contestar. Um professor de matemática me perguntou o que existia de mágico no número 2. "Por que você não acredita que teremos três ou quatro vidas, cada uma num estágio superior?" O que faria sentido, disse ele, seriam os números zero, 1 e infinito. Zero vida seria a morte; uma vida, aquela que temos; e infinitas vidas, justamente a visão hinduísta e espírita.
Outro dia, um amigo biólogo me perguntou se eu gostaria de conviver bilhões de anos ao lado dos ectoplasmas de macaco, camundongo, besouro e formiga, trilhões de trilhões de vidas após a morte. "Você vai passar a eternidade perguntando: ‘É você, mamãe?’, até finalmente encontrá-la." Não somos biologicamente tão superiores aos animais como imaginávamos 2 000 anos atrás. "É uma arrogância humana", continuou meu amigo biólogo, "achar que só nós merecemos uma segunda vida."
O cientista Carl Sagan adverte, como muitos outros, que vida só se tem uma e que devemos aproveitar ao máximo a que temos. "Carpe diem", ensinava o ator Robin Williams, "curtam o sexo e o rock and roll." Sociólogos e cientistas políticos vão argumentar que o céu é um engenhoso truque das classes religiosas para manter as massas "bem-comportadas e responsáveis".
Aonde eu quero chegar é que, dependendo de sua resposta a essa questão, seu comportamento em terra será criticamente diferente. Resolver essa dúvida religiosa logo no início da vida adulta é mais importante do que se imagina. Obviamente, essa questão tem inúmeros ângulos e dimensões mais completas do que este curto ponto de vista, mas existe uma dimensão que poucos discutem, o que me preocupa. Eu, pessoalmente, acredito na vida após a morte. Acredito que existem até provas científicas compatíveis com as escrituras religiosas. A genética mostra que você continuará vivo, depois de sua morte, no DNA de seus filhos. Seu DNA poderá ser eterno, ele continuará "vivo" em nossa progênie, nos netos e bisnetos. "Nossa" vida continua; geração após geração, teremos infinitas vidas, como pregam os espíritas e os hindus.
Mais interessante ainda, seus genes serão lentamente misturados, através do casamento de filhos e netos, com praticamente os de todos os outros seres humanos da Terra. Seremos lentamente todos irmãos ou parentes, uma grande irmandade, como rezam muitos textos místicos e religiosos. Por isso, precisamos ser mais solidários, fraternos uns com os outros, e perdoar, como pregam todas as religiões. A pessoa que hoje você está ajudando ou perseguindo poderá vir a ser o bisavô daquela moça que vai um dia se casar com seu bisneto.
Seremos todos um, católicos, anglicanos, protestantes, negros, árabes e judeus, sem guerras religiosas nem conflitos raciais. É simplesmente uma questão de tempo. Por isso, temos de adotar um estilo de vida "bem-comportado e responsável", seguindo preceitos éticos e morais úteis às novas gerações.
Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia-a-dia, mas nunca à custa de nossos filhos, deixando um planeta poluído, cheio de dívidas públicas e previdenciárias para eles pagarem. Estamos deixando um mundo pior para nós mesmos, são nossos genes que viverão nesse futuro. Inferno nessa concepção é deixar filhos drogados, sem valores morais, sem recursos, desempregados, sem uma profissão útil e social. Se não transmitirmos uma ética robusta a eles, nosso DNA terá curta duração.
"Estar no céu" significa saber que seus filhos e netos serão bem-sucedidos, que serão dignos de seu sobrenome, que carregarão seus genes com orgulho e veneração. Ninguém precisa ter medo da morte sabendo que seus genes serão imortais. Assim fica claro qual é um dos principais objetivos na vida: criar filhos sadios, educá-los antes que alguém os "eduque" e apoiá-los naquilo que for necessário. Por isso, as mulheres são psicologicamente mais bem resolvidas quanto a seu papel no mundo do que os homens, com exceção das feministas.
Homens que têm mil outros objetivos nunca se realizam, procurando a imortalidade na academia ou matando-se uns aos outros. Se você pretende ser imortal, cuide bem daqueles que continuarão a carregar seu DNA, com carinho, amor e, principalmente, dedicação. 

O TEXTO ABAIXO FOI COPIADO DO FÓRUM - RELATÓRIO ALFA, O QUAL REPRODUZ UMA MATÉRIA DA REVISTA VEJA, DE MAIO DE 2005.

Os Vivos e as outras Vidas


É possível que a existência humana, tão complexa e rica, se dissolva quando o coração pára ? Com uma resposta prática para essa questão crucial e a promessa de comunicação direta com os mortos, o Espiritismo tornou-se a religião – ou, pelo menos, a segunda opção religiosa – de 40 milhões de Brasileiros.
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Gabriela Carelli, Editora

O homem passa boa parte do tempo projetando o futuro. Descobrir o mundo, aprender novas lições, apaixonar-se, gerar e criar filhos, perseguir objetivos, aspirar à felicidade. Tudo isso compõe um ritual de celebração da vida e torna tão rica a aventura humana que uma reflexão crucial se impõe: é possível que a existência, tão complexa, se dissolva feito fumaça assim que o coração e o cérebro param de funcionar? Desde tempos imemoriais o homem se recusa a acreditar nessa fatalidade. Todas as religiões, sem exceção, enxergam na morte o início de outro tipo de existência, que começaria pela sobrevivência de uma parte da essência humana – chame-se a ela de alma, espírito ou qualquer outro nome. A crença na vida após a morte é universal. Os brasileiros, claro, não são exceção. Entre nós, talvez mais do que entre outros povos, não apenas se crê na eternidade da alma, mas se dá como certo que a reencarnação e a comunicação com os mortos são possíveis.

Há nisso um sincretismo religioso tipicamente brasileiro. De acordo com o IBGE, 72% dos brasileiros declaram-se católicos, e a doutrina da Igreja Católica não concebe a comunicação direta entre mortos e vivos. Pelo menos não entre mortais comuns e mortos idem. A comunicação entre santos e mortais é admitida pela doutrina católica. Mas apenas quando ocorre um milagre. Coisa rara, como se sabe. Na prática, boa parte desse contingente católico também dirige sua fé ou sofre a influência de outro credo que cresce no Brasil : o Espiritismo. Segundo essa doutrina, codificada em 1857, na França, por Allan Kardec – pseudônimo do pedagogo Hippolyte Léon Denizard Rivail –, a alma de todo ser humano morto reencarna tantas vezes quantas forem necessárias para que, devido às boas ações, ela se purifique. Quando atinge o patamar mais alto, torna-se um espírito puro, livre de imperfeições, e não mais retorna ao corpo físico. O Espiritismo também crê que, com algum treino, qualquer pessoa pode se comunicar com os mortos. A questão é : Para que fazer isso ? Há várias respostas possíveis. A primeira é receber conselhos e orientação daqueles que já superaram os constrangimentos da existência corpórea. A segunda diz respeito à dor humana. Imagine uma mãe que chora a perda de um filho. Pode haver mais conforto que um contato espiritual, no qual ele lhe assegura que passa bem na vida póstuma ?

No princípio era o medo. E o medo se fez crença. Para o sociólogo alemão Max Weber (1864-1920) essa seria a maneira mais simples de explicar o surgimento das religiões nas sociedades humanas. Por temor à fome, aos perigos e à morte, em determinada fase de sua evolução cultural, a humanidade apegou-se ao fervor religioso. Com ele veio a crença na vida eterna e no renascimento da alma e até do corpo físico em uma ou sucessivas existências. Veio também a idéia de que é possível a comunicação entre vivos e mortos. De uma maneira ou de outra, as convicções acima estão presentes em quase todas as religiões, mesmo nas que renegam essas facetas. Quando um católico reza para um santo de sua devoção ou quando, em caso de milagre, uma figura sagrada lhe aparece em carne e osso ou em forma éterea, está se dando uma espécie de comunicação entre vivos e mortos. Os Budistas negam a existência de uma alma substantiva, mas acreditam na transmigração do carma – conjunto das ações dos homens e suas conseqüências – em algo que só pode ser definido como espírito.


O Brasil sobressai nas estatísticas mundiais como a pátria do Espiritismo de inspiração kardecista – nome que deriva do francês Allan Kardec, estudioso positivista do fim do século XIX que produziu uma versão cientificista dos fenômenos religiosos focados na vida depois da morte. Segundo a FEB, mais de 40 milhões de pessoas seguem a doutrina de Allan Kardec no Brasil. Apenas 2% dos brasileiros se dizem Espíritas nos censos oficiais. A imensa maioria simplesmente acrescenta, sem drama de consciência, os ensinamentos de Kardec aos das religiões que professam oficialmente. Funcionam no país 10.000 Sociedades Espíritas. Eles eram apenas 3 000 no começo dos anos 90. Duzentas editoras publicam somente livros voltados para a Comunidade Espírita. Já foram vendidos 22 milhões de exemplares de sete livros escritos por Allan Kardec no Brasil.

A razão do sucesso é a mesma que alavanca esse tipo de crença em todo o mundo – e alavancou no passado: a rejeição da idéia de que o sofrimento, o som e a fúria sem significado da vida humana possam ser totalmente em vão.

"O Espiritismo conforta seus seguidores porque oferece explicações para todas as mazelas da vida e coloca o sofrimento como uma forma de purificação da alma", diz Antonio Flávio Pierucci, sociólogo especialista em religiões da Universidade de São Paulo. O Espiritismo é mais direto, mas oferece um produto bastante similar ao das demais religiões. Todas prometem um mundo melhor além-túmulo, em geral em contato próximo com o esplendor do Divino. O que o Espiritismo tem de próprio, ainda que não seja um monopólio seu, é o fato de acenar com a certeza de que, no futuro, haverá outras vidas, quantas forem necessárias, para tirar as manchas da alma. "A doutrina católica não ensina aos fiéis como lidar com a dor que os mortos deixam nos vivos nem explica as injustiças da vida. O sucesso do Espiritismo deriva justamente dessa capacidade", diz o frei Luiz Carlos Susin, professor de teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

A crença maciça na reencarnação e na comunicação com os mortos não é um privilégio brasileiro. Uma pesquisa recente mostrou que 51% dos americanos acreditam em espíritos e 27% crêem em reencarnação. O que nos diferencia são a respeitabilidade alcançada por essas crenças na sociedade brasileira e as dimensões do Espiritismo no País.

Nos Estados Unidos, os negros e os índios cultivavam práticas semelhantes, mas elas foram perseguidas até a extinção pelos protestantes – para eles, o conceito de encarnação era coisa do diabo, não de espíritos.

Conclui Ceres Medina, antropóloga
Fonte: Revista Veja 

Filmes sobre vida após a morte :

1. Ghost  (( é muito lindo recomendo))
2. O Sexto Sentido (( da muito medo rsrs assisti mais morri de medo uiii ))
3. Os Outros (( da medo também rsrs recomendo mais não assista de noite ))
4. Amor Além da Vida (( é perfeito esse assisti  muito ele recomendo e muito ))
5. Cidade dos Anjos (( há é lindo demais para quem adora filmes romanticos e acredita em amor esse é o filme ideial))
6. A Casa dos Espíritos (( esse ainda não assisti mais parece ser muito bom, vo assistir ^^ ))
7. O Mistério da Libélula (( muito bom recomendo também ))
8. Um Olhar do Paraíso ((tambem ainda não assisti mais to anciosa pra assistir ele, parece ser muito bom  ))
9. Minha Vida na Outra Vida (( também vou assistir ^^ ))
10. Nosso Lar (( ainda não vi quase vi ele no cinema mais tava anciosa pra ver resident evil rsrs mais vo ver ele ^^ )
11. E se fosse verdade ( não poderia deixar de falar desse filme eh claro é um dos melhores filmes que já vi assisti mais de 8 vezes esse filme e ainda to procurando ele pra comprar é muito bom mesmo, incluse coloquei ele online no outro blog)
Espero que tenham gostado desse post, sei que fico enorme mais quando impolgo no assunto não tem jeito rsrs, espero que gostem também dos filmes ^^.
 

 
 Fonte: Imagens do Google

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