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quarta-feira, 24 de março de 2010

A boneca de trapo

Sou apenas uma boneca de trapos
Com quem antes brincavas e segredavas
A quem agora tiras o valor e desprezas
Com quem agora já não brincas ou segredas
Com quem já não mais sente ter valor
Sou apenas uma boneca de trapos,
Esfarrapada por teus desprezo e esquecimento
E brincas agora com uma boneca linda,
Vestida de um cetim branco macio, suave
Pele lisa e cabelos arranjados...
Será que não olhas para mim como sendo tua?
Boneca que se esvai em lágrimas
Caindo em teu esquecimento
E penetrando no mais sombrio de se mesma
Vai sentido o submundo em seu redor
Vai sentindo a dor à sua volta
E olho para trás, pensando no passado
Vendo-te brincar comigo ditando simples palavras...
"Jamais te esquecerei"
E vendo que afinal esqueces-te
Esqueces-te a tua boneca (em tempos) favorita
Esqueces-te quem agora sofre por ti
Esqueceste-me a mim, quem sempre te deu tudo
Tudo aquilo que podia dar, ofereci
Sem nada em troca esperar,
Mas procurando uma palavra de carinho que não existe mais
Carinho que se evaporou
Rogo-me numa tal praga
De meus farrapos acabarem em cinzas negras
De um esquecimento sucedido e conseguido por ti
Reduzo-me à solidão transparente que se isola
Num coração que chora por ti, sempre que as lágrimas
Pesadas e fortes demais se tornam
E sou apenas mais uma,
Mais uma boneca de trapos
Que de trapos não passa
Boneca que se quebra cada vez que olha
Para teu eterno rosto de anjo deixar de me ver
Deixar de me sentir existir
Deixar de me sentir
Afogo-me numa perene e eterna monotonia
Asfixio-me no véu negro que me core o rosto
E uma brisa evanescente eleva meu espirito
E assim me deixo morrer,
Por ser a Para Sempre Tua boneca de trapos
E um rosto morto indica-me um caminho
E caminho por ele até que chego até onde já estive
É um lugar desencantado e assombrado por mim mesma
Onde me sento sozinha na esquina negra duma sala vazia
Onde me deixo morrer outra vez, e para sempre...


http://darkplace.blogs.sapo.pt





Boneca de trapo

A minha boneca
Retaiada ao relato,
Esperançosa sem contato,
Ser totalmente incompacta,
Com um mundo de discordia
De esperança sem acordia;
Vencida pelo cansaço.
Agora junta o seus trapos,
De um um mundo onde não
há mais nenhum relato.
Minha querida boneca de trapo.

2 comentários:

Anônimo disse...

''Olha eu não puxo o saco de ninguem mas esse seu poema fico muito bom, ta de parabens, mas essas fotos tão feias, as figuras eu dou nota 3 mas o poema em sí eu do nota 6,5 pode melhorar....rssrsr...brincadeira nota 7....kkkkk

Alexandre on 24 de março de 2010 às 23:05 disse...

depois diz que não sabe escrever poema ¬¬ (rsrs) ta muito bom o seu poema...tem uma clareza uma mistura de sentimento e profundidade que passa nos versos...muito tocante...espero que essa boneca seja bem tratada pelo mundo aparti de agora

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quarta-feira, 24 de março de 2010

A boneca de trapo

Sou apenas uma boneca de trapos
Com quem antes brincavas e segredavas
A quem agora tiras o valor e desprezas
Com quem agora já não brincas ou segredas
Com quem já não mais sente ter valor
Sou apenas uma boneca de trapos,
Esfarrapada por teus desprezo e esquecimento
E brincas agora com uma boneca linda,
Vestida de um cetim branco macio, suave
Pele lisa e cabelos arranjados...
Será que não olhas para mim como sendo tua?
Boneca que se esvai em lágrimas
Caindo em teu esquecimento
E penetrando no mais sombrio de se mesma
Vai sentido o submundo em seu redor
Vai sentindo a dor à sua volta
E olho para trás, pensando no passado
Vendo-te brincar comigo ditando simples palavras...
"Jamais te esquecerei"
E vendo que afinal esqueces-te
Esqueces-te a tua boneca (em tempos) favorita
Esqueces-te quem agora sofre por ti
Esqueceste-me a mim, quem sempre te deu tudo
Tudo aquilo que podia dar, ofereci
Sem nada em troca esperar,
Mas procurando uma palavra de carinho que não existe mais
Carinho que se evaporou
Rogo-me numa tal praga
De meus farrapos acabarem em cinzas negras
De um esquecimento sucedido e conseguido por ti
Reduzo-me à solidão transparente que se isola
Num coração que chora por ti, sempre que as lágrimas
Pesadas e fortes demais se tornam
E sou apenas mais uma,
Mais uma boneca de trapos
Que de trapos não passa
Boneca que se quebra cada vez que olha
Para teu eterno rosto de anjo deixar de me ver
Deixar de me sentir existir
Deixar de me sentir
Afogo-me numa perene e eterna monotonia
Asfixio-me no véu negro que me core o rosto
E uma brisa evanescente eleva meu espirito
E assim me deixo morrer,
Por ser a Para Sempre Tua boneca de trapos
E um rosto morto indica-me um caminho
E caminho por ele até que chego até onde já estive
É um lugar desencantado e assombrado por mim mesma
Onde me sento sozinha na esquina negra duma sala vazia
Onde me deixo morrer outra vez, e para sempre...


http://darkplace.blogs.sapo.pt





Boneca de trapo

A minha boneca
Retaiada ao relato,
Esperançosa sem contato,
Ser totalmente incompacta,
Com um mundo de discordia
De esperança sem acordia;
Vencida pelo cansaço.
Agora junta o seus trapos,
De um um mundo onde não
há mais nenhum relato.
Minha querida boneca de trapo.

2 comentários:

  1. ''Olha eu não puxo o saco de ninguem mas esse seu poema fico muito bom, ta de parabens, mas essas fotos tão feias, as figuras eu dou nota 3 mas o poema em sí eu do nota 6,5 pode melhorar....rssrsr...brincadeira nota 7....kkkkk

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  2. depois diz que não sabe escrever poema ¬¬ (rsrs) ta muito bom o seu poema...tem uma clareza uma mistura de sentimento e profundidade que passa nos versos...muito tocante...espero que essa boneca seja bem tratada pelo mundo aparti de agora

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